.

Este mês discutimos um conjunto de padrões emergentes e os diversos modos como indivíduos, grupos e instituições estão a reagir ao contexto atual de pandemia. Ainda nos falta uma certa distância histórica para compreender o impacte real da situação. Neste momento, parece-nos impossível fazer previsões de futuro com segurança, pois há muitas variantes a considerar e porque as dinâmicas socioculturais são sempre muito complexas e possuem diferentes camadas. Isto tem um forte impacto nas práticas de pesquisa de tendências socioculturais e acabou por permitir um conjunto de semanas de reflexão conceptual em cima da já longa revisão literárias e da nossa própria experiência analítica. Estamos próximos de sistematizar o primeiro relatório de tendências do laboratório e a pressão aumenta, mas estamos muito entusiasmados.

.

.

Lançámos esta semana as seguintes questões para os nossos investigadores:

Quais são os principais perfis profissionais no estudo de tendências?

Qual é a definição de Cool?

Como é que podemos mapear o impacto da pandemia no sector cultural?

 

 

 

A monitorização permanente vai ser uma constante no futuro próximo. A capacidade de observar, de gerir grandes dados e de tomar decisões rapidamente, em cima das séries de informação disponíveis, vai exigir processos eficientes e uma nova atitude ao nível da tomada de decisões.

.

 

 

Este mês partilhámos parte das nossas hipóteses de investigação no processo de estudo de tendências socioculturais. Em relação a este processo, iremos continuar a partilhar durante o mês de Maio.
Com base numa extensa revisão literária, nos resultados de pesquisa e na experiência conjunta da nossa equipa, revimos o conceito de cool, cujo resultado iremos partilhar agora em Maio!
Outro dos nosso exercícios, e que é já um sucesso, foi o início da revisão dos perfis profissionais de quem está envolvido nos Estudos de Tendências e numa Gestão Estratégica da Cultura. O primeiro perfil partilhado foi o do Coolhunter, um profissional com uma prática fundamental para a nossa área.

.

Laboratório de Gestão de Tendências e da Cultura, 2020

 

[separator style_type=”none” top_margin=”6%” bottom_margin=”” sep_color=”” border_size=”” icon=”” icon_circle=”” icon_circle_color=”” width=”” alignment=”center” class=”” id=””][accordian divider_line=”” class=”” id=””][toggle title=”Março 2020″ open=”no”]

.

Este mês vimos o rápido desenvolvimento de uma pandemia que parece não querer desaparecer. Este é o tipo de cisne negro, aqui um evento difícil de prever em relação ao momento da ocorrência, que dificulta a activação de modelos e cenários de análise sobre o futuro. Ao analisar tendências, fundamentadas no presente e no seu desenvolvimento passado, estamos a observar o ressurgimento de mentalidades e de padrões de comportamento que estavam menos visíveis nos últimos anos (não queremos dizer adormecidos). O nosso relatório de coolhunting “Positive Reactions to the Coronavirus” sublinha um conjunto de padrões de compaixão, de interajuda e de novos tipos de acesso e de interação que podem estar a marcar uma profunda alteração de comportamentos com impacto futuro. Mais do que nunca, importa agora mapear padrões e ideias, de forma a compreender os melhores caminhos a enveredar e retirar ideias para inovar e encontrar soluções criativas para alguns dos muitos problemas que estamos a vivenciar.

.

.

Lançámos esta semana as seguintes questões para os nossos investigadores:

Quais são as tendências em rápida mutação?

Como montar novos cenários de mudança?

Quais são as principais práticas e representações do momento?

Source: www.facebook.com/adepa.org.ar

“Al virus lo frenamos entre todos”

O sinal chama a atenção para a união de jornais que historicamente se posicionaram de formas diferentes e, às vezes, opostas. Diante do complexo desafio que se tornou global, os jornais argentinos dão um exemplo de como os media podem unir esforços num apelo para gerar ainda mais proximidade com os públicos.Jornais de outros países, como o Brasil, replicaram esta iniciativa, sublinhando o papel dos media e o peso de uma acção com estas características.

Importa enfrentar a situação e agir proactivamente – dentro do possível – sem esperar ações vindas somente de autoridades. Curiosamente, essa proatividade tem levado, em alguns casos, à eliminação da barreira da concorrência, em prol de um objetivo maior e comum. Este é um caminho de autenticidade e de apoio que está em desenvolvimento.

Movimentámos esforços para mapear sinais positivos de reacção ao coronavírus, tanto ao nível comunitário como ao nível das marcas. Assim gerou-se o relatório “Positive Reactions to the Coronavirus A Digital Coolhunting Report”.

Noutra nota, com os nossos estudantes e fruto dos excelentes resultados que as suas investigações estão a proporcionar, é possível vislumbrar um mapa de tendências socioculturais identificadas com base num cruzamento metodológico que pressupõe uma longa e profunda recolha de dados que, em Abril, será sistematizada, de modo a construir as arquitecturas das tendências.

[/toggle][/accordian]